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© Ayrton
Vignola/Estadão O empresário Joesley Batista
5915m |
BRASÍLIA – O empresário Joesley
Batista, sócio da holding J&F, que controla a JBS, informou à
Procuradoria-Geral da República (PGR), em um dos novos anexos entregues aos
investigadores, um episódio de “pressão política” para que o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desse aval para o financiamento de
uma fábrica de celulose da Eldorado, no Estado do Mato Grosso do Sul, informou
na noite deste domingo, 3, a "Globonews".
De acordo com a
"Globonews", o empresário relatou que pediu apoio ao senador José
Serra (PSDB-SP) e aos ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega.
Por ter obtido o financiamento, Joesley teria dado em torno de 4% de propina do
contrato para Mantega e 1% para Vaccari, segundo a emissora. Dirigentes de
fundos de pensão também teriam sido beneficiados.
DEFESAS
Por meio de sua assessoria de
imprensa, Serra negou a acusação. "Essa história jamais ocorreu. Até
porque não faria o menor sentido o candidato de oposição tentar influenciar uma
decisão de governo", disse o senador.
A assessoria de Mantega, por sua
vez, informou que não teve o ao anexo de Joesley e que só vai se
pronunciar após conhecer o inteiro teor das acusações.
Até a publicação deste texto, as
assessorias de imprensa do grupo J&F, e as defesas de Vaccari e Palocci não
haviam respondido à reportagem.
NEGOCIAÇÕES
No último sábado, 2, a holding
J&F, da família Batista, anunciou que concluiu as negociações para a venda
da Eldorado Celulose e Papel com a Paper Excellence, da família Widjaja, que
também é dona Asia Pulp and Paper (APP).
O valor total da transação é de R$
15 bilhões. A aquisição marca a entrada dos empresários asiáticos no Brasil,
que também são donos da gigante de papel e celulose Asia Pulp & Paper
(APP).
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