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Supermercado sem abastecimento em
5915m
Caracas, na Venezuela (Reuters)
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'Não temos mais aveia,
atum, a fábrica no Estado de Sucre não está produzindo, trabalhadores que estão
em suas casas', disse o presidente da empresa Polar
O presidente da
Polar, a maior companhia privada de alimentos da Venezuela, Lorenzo Mendoza,
declarou nesta quarta-feira que todas as empresas do setor alimentício
atravessam uma situação crítica de abastecimento de matérias-primas. Mendoza,
que nesta semana apresentou um plano para sair da grave crise econômica e de
escassez de produtos alimentícios que assola a Venezuela, esclareceu que a
empresa que dirige não recebe "nem um dólar" para comprar produtos no
exterior - Na Venezuela, o o à moeda estrangeira é limitado pelo governo.
"Em algumas
áreas estamos com os processos de produção paralisados, o tempo já se esgotou.
Não temos mais aveia, atum, a fábrica no Estado de Sucre não está produzindo,
ali estão afetadas mais de mil pessoas, trabalhadores que estão em suas casas,
não há matéria-prima, isso é inconcebível", lamentou. Mendoza ressaltou
que, apesar de sua empresa ser apontada como a maior produtora de alimentos do
país, a Polar não produz carne, frango, leite, café ou açúcar e que 50% da
produção de farinha de milho, com a qual se preparam as populares arepas, está
nas mãos do governo.
O empresário
afirma que o governo venezuelano privilegia a importação de produtos terminados
ao invés de matéria-prima, sufocando as empresas privadas nacionais e
comprometendo o abastecimento de alimentos do país. Mendoza reiterou que o
monopólio das divisas está nas mãos do governo há 13 anos quando se iniciou o
controle de câmbio e que, ao longo desse período, a Polar não pôde adquirir
dólares necessários para importações. "Isso não é sustentável, é
ridículo", criticou.
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