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O ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira (6) que o corte no orçamento da
Polícia Federal em 2016 não vai prejudicar as operações da corporação, com a
reposição da verba durante o ano. Segundo a PF informou na noite desta quarta,
o corte foi de R$ 151 milhões.
"Nunca se ou a menor hipótese de ter cortes nas operações, especialmente na [Operação] Lava Jato. Não existe essa hipótese. Isso é um factoide", afirmou.
"Nunca se ou a menor hipótese de ter cortes nas operações, especialmente na [Operação] Lava Jato. Não existe essa hipótese. Isso é um factoide", afirmou.
Na semana ada, delegados
enviaram carta a Cardozo com duras críticas ao corte, apontando possível
diminuição no número de investigações da PF, com cancelamento ou suspensão de
contratos.
Nesta terça (5), a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), que representa os agentes da corporação, afirmou que o corte pode ser istrado internamente com medidas de gestão, como “racionalização de gastos” e "eliminação da burocracia".
Nesta terça (5), a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), que representa os agentes da corporação, afirmou que o corte pode ser istrado internamente com medidas de gestão, como “racionalização de gastos” e "eliminação da burocracia".
Questionado sobre o assunto nesta
quarta, Cardozo afirmou que o corte "já estava resolvido". Segundo
ele, o secretário executivo do órgão, Marivaldo Pereira, conversou com o
diretor-geral da PF, Leandro Daiello, garantindo a reposição do montante
durante o ano, por meio de remanejamento de verbas do próprio Ministério da
Justiça.
"A secretaria executiva fez uma reunião com o Dr. Leandro e falou: siga como se não houvesse o Corte porque nós vamos dialogar com o [Ministério do] Planejamento para conseguir. Se não resolver, o ministério remaneja", afirmou.
"A secretaria executiva fez uma reunião com o Dr. Leandro e falou: siga como se não houvesse o Corte porque nós vamos dialogar com o [Ministério do] Planejamento para conseguir. Se não resolver, o ministério remaneja", afirmou.
Cardozo disse ter visto a carta
com "surpresa", já que o assunto já havia sido
"equacionado". "Aí vira uma conversa pública de que vai parar a
operação. Isso nunca existiu, vira um factoide que, obviamente, tem por trás as
reivindicações que a Associação dos Delegados quer fazer por questão salarial.
É evidente", afirmou.
Ele enfatizou que o corte não
prejudica as operações "de maneira nenhuma, em absolutamente nada".
"Eu tenho verbas discricionárias no Ministério da Justiça de R$ 2,8
bilhões [...] Claro que vai fazer falta, mas eu não vou deixar parar a Polícia
Federal ... para isso eu corto de outro lugar", disse.
Ele reforçou que o que está por trás da carta dos delegados é uma tentativa de discutir aumento salarial e que o assunto deve ser discutido com o Ministério do Planejamento.
Em nota divulgada à noite, a PF esclareceu que o corte no Orçamento foi feito pelo Congresso, já que a proposta original do Planejamento "contemplava os montantes necessários ao desenvolvimento pleno de todas as atividades do órgão".
Ele reforçou que o que está por trás da carta dos delegados é uma tentativa de discutir aumento salarial e que o assunto deve ser discutido com o Ministério do Planejamento.
Em nota divulgada à noite, a PF esclareceu que o corte no Orçamento foi feito pelo Congresso, já que a proposta original do Planejamento "contemplava os montantes necessários ao desenvolvimento pleno de todas as atividades do órgão".
Depois, reiterou o compromisso do
MJ de repor o orçamento, "para que não ocorra nenhum prejuízo às operações
e projetos de melhoria e desenvolvimento da PF"
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