França construirá prisão de segurança máxima em área isolada da Amazônia 34375u Rio das Ostras Jornal

França construirá prisão de segurança máxima em área isolada da Amazônia 6h1h34

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O governo francês vai construir uma nova prisão de segurança máxima na Guiana sa, território ultramarino localizado na América do Sul. O anúncio foi feito no sábado (17) pelo ministro do Interior e da Justiça, Gérald Darmanin, durante visita à região. A unidade será voltada para abrigar traficantes de drogas de alta periculosidade e indivíduos ligados ao radicalismo islâmico.

Com orçamento estimado em € 400 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões), a instalação será construída em uma área isolada da selva amazônica, nos arredores de Saint-Laurent-du-Maroni, e deve ficar pronta até 2028. Segundo o ministro, a prisão terá capacidade para 500 detentos e contará com um regime carcerário considerado “extremamente rigoroso”.

 “O objetivo é colocar fora de circulação os traficantes de drogas mais perigosos e combater o crime organizado desde suas bases”, disse Darmanin ao jornal Le Journal du Dimanche (JDD). Ele acrescentou que a unidade também terá alas específicas para os presos considerados mais perigosos, com restrições severas de contato com o exterior.

A medida surge em meio a uma onda de violência contra o sistema prisional francês. Autoridades têm relatado ataques a unidades prisionais e a agentes penitenciários, com casos recentes de veículos incendiados e disparos contra o presídio de La Farlede, em Toulon. Darmanin classificou esses atos como “incidentes terroristas”.

Além da construção do presídio na Guiana, o governo da França anunciou novas medidas de combate ao crime organizado, incluindo a criação de um departamento especial no Ministério Público, ampliação dos poderes de investigação e maior proteção para informantes. Também está prevista a construção de outras prisões com controle mais rígido de visitas e comunicações.

A escolha da Guiana sa é considerada estratégica. Localizada na costa nordeste da América do Sul, a região é apontada por autoridades como ponto de agem de drogas vindas do Brasil e do Suriname. “Os traficantes não poderão mais manter contato com suas redes criminosas”, afirmou o ministro.

Saint-Laurent-du-Maroni, local escolhido para a construção, tem um ado ligado ao sistema penal francês. Entre 1852 e 1954, foi o ponto de entrada da famosa colônia penal da Ilha do Diabo, que recebeu cerca de 70 mil condenados e ficou conhecida mundialmente pelo livro Papillon, de Henri Charrière.

Gazeta Brasil

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