Gênesis 2.15
5915m
Se há uma coisa que vem me
preocupando há tempos é a falta de cuidado do homem em relação à natureza,
criação perfeita de Deus e fundamental para a nossa sobrevivência sobre a
Terra.
Fico feliz quando vejo alguma
inciativa que vise a colaborar com a preservação dessa bela Natureza, mesmo que
ainda não haja essa preocupação na mentalidade dos governos e pessoas. Na
maioria das cidades do Brasil sequer existe a Coleta Seletiva, o lixo é
coletado sem separação e despejado em lixões ou em aterros sanitários, onde
permanece por décadas ou séculos aguardando que seja degradado e incorporado à
terra.
Por outro lado, vemos a
ganância humana, destruindo as florestas, poluindo o ar e as águas, degradando
áreas imensas na mineração, tudo isso em busca de lucro, que poderia até
existir de uma maneira sustentável.
Sim, nosso querido e amado país
ainda está muito longe de poder ser chamado de amigo da natureza. Temos, em
nosso território, grandes recursos naturais, como a amazônia, por exemplo, que
são explorados sem critérios e cuidados, causando degradação e ameaças de um
futuro sombrio para nossos descendentes.
Apesar da maioria de nossa
população se dizer cristã parece que nosso povo desconhece a Palavra de Deus e
relação à Criação. Em Gênesis 2.15, Deus colocou o homem que Ele criou para
cuidar e cultivar o Eden , e o que vemos hoje são enormes áreas de agricultura
– contaminada por agrotóxicos – avançando sobre cerrados e florestas, com a
desculpa de que o país produz para alimentar o mundo, com quase nenhuma ou
nenhuma preocupação com o meio-ambiente.
Mas, felizmente, umas poucas
iniciativas me alegram. No Rio de Janeiro, por exemplo,, os canudos plásticos
foram banidos. Parece bobagem, mas eram milhões deles descartados todos os
dias, grande parte no meio ambiente. Agora, com base na informação de que 24%
de todo o lixo doméstico da cidade é composto por plásticos, uma Lei estadual
proíbe os supermercados de fornecerem as sacolas para o transporte das compras,
a não ser que elas sejam fabricadas com material mais facilmente degradável.
Uma boa iniciativa, mas que não
trará muitos resultados positivos, já que a população costuma reutilizar essas
sacolas para vários outros usos, como, por exemplo, para acondicionar o lixo
doméstico para a coleta. Na falta dessas sacolas, teremos que recorrer aos
sacos plásticos específicos, ou seja, haverá apenas uma substituição de um
plástico por outro.
Mas, já é uma iniciativa
válida, com isso outras virão. Já se fala na proibição de copos, pratos e
talheres plásticos na cidade do Rio de Janeiro, o que tiraria muito desse
material do lixo.
Creio que a saída seria mesmo
um aproveitamento desse material como reciclagem, como já se faz com as
latinhas de alumínio, com o papelão, as garrafas pet e outros materiais. As
prefeituras deveriam se prepararem para criarem a mentalidade da Coleta
Seletiva, o que, de acordo com os dados disponíveis, tiraria cerca de 40 % do
volume de lixo dos aterros sanitários, aumentando a sua longevidade e criando
outras formas de renda para parte da população ou para os próprios municípios,
através do reaproveitamento desse lixo.
Paralelamente, cabem ao Governo
Federal iniciativas para Projetos de Lei que visem a ampliação do volume da
coleta seletiva, criando prazos e incentivos para que os municípios se adequem
a essa realidade, melhorando em muito a qualidade de vida de toda a população
do país.
Ainda há tempo para salvarmos o
planeta do lixo.
É questão de conscientização de
cada um.
Por: Fernando Marin
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