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© Foto: Getty
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A
Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou hoje (31)
mais uma morte por febre amarela. A vítima é do município de Sumidouro. No
total, o estado registra 12 óbitos pela doença desde o início do ano. As demais
mortes ocorreram nas cidades de Valença (4), Teresópolis (2), Nova Friburgo
(1), Miguel Pereira (1), Rio das Flores (1), Cantagalo (1) e Paraíba do Sul
(1).
Ao
todo, os municípios fluminenses somam 33 casos, incluindo as12 mortes. Os dados
levam em consideração o local de provável infecção. A principal preocupação é
com Valença, que concentra 42,4% dos registros. Até o momento, a doença já fez
14 vítimas na cidade.
A
febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae e
atinge humanos e macacos. No meio rural e silvestre, ele é transmitida pelo
mosquitos Haemagogus e Sabethes. Em área urbana, o
vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e chikungunya.
Desde 1942 não há registro de febre amarela urbana no Brasil. A principal
medida de combate à doença é a vacinação.
Macacos
De
acordo com o informe da SES-RJ, há apenas um caso confirmado de febre amarela
em macaco no estado do Rio de Janeiro. O animal foi encontrado em Niterói. O
Instituto Jorge Vaitsman, vinculado à Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização
Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa) da prefeitura do Rio de Janeiro, é o
responsável por realizar as necrópsias dos macacos encontrados mortos no
estado. Um balanço divulgado na semana ada mostrou que mais de 130
primatas morreram desde o início de 2018. Cerca de 69% deles registram sinais
de ataques por humanos, seja por espancamento ou envenenamento.
Assim
como os humanos, os macacos são hospedeiros da doença e não transmitem a febre
amarela. Nos animais, a infecção dura entre três e cinco dias e, após esse
período, eles morrem ou se tornam imunes.
A
Linha Verde, programa do Disque-Denúncia específico para delatar crimes
ambientais no Rio de Janeiro, lançou uma campanha contra as agressões aos
macacos. As denúncias podem ser feitas por meio dos telefones 2253-1177 (para
chamadas na capital) e 0300-253-1177 (interior do estado, custo de ligação
local) ou por aplicativo para celulares. De acordo com a legislação ambiental,
matar animal silvestre é crime e o autor pode ser condenado a uma pena de seis
meses a um ano de detenção, além de multa.
Caso
alguém encontre macacos mortos ou com comportamento anormal - afastado do
grupo, com movimentos lentos, aparentando estar doente -, a orientação da
SES-RJ é informar a secretaria de saúde do respectivo município.
Agência
Brasil
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