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A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae e atinge seres humanos e macacos. |
Mais uma pessoa
morreu de febre amarela no município de Rio das Flores, elevando para 13 o
número de óbitos causados pela doença este ano no estado do Rio de Janeiro. A
informação consta do boletim epidemiológico divulgado na noite desta
quinta-feira (1º) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ).
5915m
As mortes
ocorreram em oito municípios: Valença (4); Teresópolis (2); Rio das Flores (2);
Nova Friburgo (1); Miguel Pereira (1); Cantagalo (1); Paraíba do Sul (1) e
Sumidouro (1). Os dados levam em consideração o local de provável infecção.
Em 2018, 34
pessoas já contraíram a doença no estado. A principal preocupação das
autoridades da área de saúde é o município de Valença, que concentra 41,1% dos
registros. Até o momento, a doença fez 14 vítimas na cidade, das quais quatro
morreram.
A febre amarela
é causada por um vírus da família Flaviviridae e atinge seres
humanos e macacos. No meio rural e silvestre, a doença é transmitida pelo
mosquitos Haemagogus e Sabethes. Em área urbana, o
vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e chikungunya.
No entanto,
desde 1942, não há registro de febre amarela urbana no Brasil. A principal
medida de combate à doença é a vacinação, que é ofertada gratuitamente à
população no Sistema Único de Saúde (SUS).
Macacos
O número de
macacos encontrados mortos no estado do Rio que tiveram diagnóstico confirmado
para febre amarela permanece inalterado. Apenas um animal, localizado em
Niterói, seguramente havia contraído a doença.
Por outro lado,
o número de animais mortos por ataques humanos vem levando órgãos ambientais a
empreender campanhas para esclarecer que macacos não transmitem a febre
amarela. Os macacos são, na verdade, aliados que ajudam a mapear a doença. Nos
animais, a infecção dura entre três e cinco dias e, após esse período, eles
morrem ou se tornam imunes. Por esta razão, as agressões atingem geralmente
macacos sadios.
A Linha Verde,
programa do Disque-Denúncia específico para delatar crimes ambientais no Rio de
Janeiro, disponibilizou os telefones 2253-1177 (para chamadas na capital) e
0300-253-1177 (interior do estado, custo de ligação local) para receber
denúncias. De acordo com a legislação ambiental, matar animal silvestre é
crime, e o autor pode ser condenado a pena que vai de seis meses a um ano de
detenção, além de multa.
Agência
Brasil
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