Segundo
Ministério, esquema causou prejuízo de R$ 7 milhões na estatal.
Entidade cumpriu mandados em hospital e em casa de diretor.
5915m
O Ministério
Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) anunciaram na tarde desta quarta-feira
(19) que desarticularam um esquema de corrupção na Gerência de Saúde dos
Correios do Rio de Janeiro (RJ), que causou prejuízo de mais de R$ 7 milhões
aos cofres da estatal entre agosto de 2011 e abril de 2013. Após cumprir
mandados de busca e apreensão na casa do diretor regional da empresa postal
Omar de Assis Moreira e no Hospital Balbino, a PF anunciou que cumpriu nesta
quarta mandado na casa de outros oito envolvidos no esquema de corrupção e no
Hospital Espanhol.
De acordo com o
delegado da PF Lorenzo Martins Pompílio da Hora, que conduziu as investigações,
“após muito trabalho, foram obtidos fartos elementos de prova relacionados ao
esquema criminoso que causou prejuízo milionário aos Correios. O trabalho
continua com a análise do material arrecadado hoje nas buscas e apreensões
realizadas”.
Segundo os dois
órgãos, o esquema era articulado por Daniel de Melo Nunes e Carlos Alberto
Alonso, que negociavam privilégios para hospitais no Rio de Janeiro (RJ), com o
aval do ex-diretor dos Correios e do ex-gerente de Saúde da estatal Marcos da
Silva Esteves. Os empregados públicos permitiram a antecipação de pagamentos
para esses hospitais em troca de propina. Os estabelecimentos de saúde
avam, assim, a fazer parte de uma “lista de prioridades”.
A quadrilha,
segundo nota oficial do MPF e da PF, também superfaturou o pagamento de
procedimentos cirúrgicos e elevou os valores das tabelas de diárias e taxas
pagas a alguns hospitais, bem como pagou por serviços não prestados, que eram
lançados como se fossem devoluções de valores estornados pelo plano de saúde
dos Correios. As investigações teriam revelado diversos delitos, dentre eles, o
pagamento superfaturado de uma cirurgia no valor de quase R$ 1 milhão, além de
pagamentos por procedimentos que jamais foram realizados.
O MPF denunciou
os empregados públicos Omar e Marcos, bem como Daniel de Melo Nunes, Luciano
Sampaio Balbino, Paulo Maurício Fernandes de Oliveira, Arnaldo Gama Arzua Alves
Barbosa, Júlio Teixeira Ramos, Carlos Alberto Alonso Filho e Nivaldo Lopes de
Oliveira Neto.
“A denúncia oferecida pelo MPF individualiza as condutas particulares e empregados públicos que, respectivamente, pagaram e receberam propina, desviando mais de R$ 7 milhões do plano de saúde dos Correios. O Judiciário, por cautela, já determinou o afastamento do cargo de três servidores públicos e determinou o bloqueio dos bens de todos os denunciados. As perspectivas para que os recursos desviados sejam recuperados são boas”, destacou o procurador da República Sérgio Luiz Pinel Dias, autor da denúncia.
“A denúncia oferecida pelo MPF individualiza as condutas particulares e empregados públicos que, respectivamente, pagaram e receberam propina, desviando mais de R$ 7 milhões do plano de saúde dos Correios. O Judiciário, por cautela, já determinou o afastamento do cargo de três servidores públicos e determinou o bloqueio dos bens de todos os denunciados. As perspectivas para que os recursos desviados sejam recuperados são boas”, destacou o procurador da República Sérgio Luiz Pinel Dias, autor da denúncia.
Fonte: G1
Rio
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